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A geologia divide o tempo de
existência da Terra em eras geológicas, que duram milhares de anos,
havendo algumas que duraram até milhões de anos.
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Para estudar a longa vida de nosso
planeta, conhecida como tempo geológico, dividiu-se o tempo em unidades
chamadas eras. As eras, por sua vez, foram divididas em períodos, e os
períodos em épocas. Poder-se-ia comparar as eras, períodos e épocas aos
anos, meses e semanas de nosso tempo. Cada era se caracteriza pela forma
como se encontravam distribuídos os continentes e os oceanos, e pelo
tipo de organismos que neles viviam. As eras geológicas são:
Pré-Cambriana (a mais antiga), Paleozóica, Mesozóica e Cenozóica (a mais
recente). Para estudar a longa vida de nosso planeta, conhecida como
tempo geológico, dividiu-se o tempo em unidades chamadas eras. As eras,
por sua vez, foram divididas em períodos, e os períodos em épocas.
Poder-se-ia comparar as eras, períodos e épocas aos anos, meses e
semanas de nosso tempo. Cada era se caracteriza pela forma como se
encontravam distribuídos os continentes e os oceanos, e pelo tipo de
organismos que neles viviam. As eras geológicas são: Pré-Cambriana ou
Proterozóica (a mais antiga), Paleozóica, Mesozóica e Cenozóica (a mais
recente).
As eras geológicas apresentaram as seguintes
características:
• Era Primitiva ou Proterozóica ou Pré-Cambriana –
Se dividiu em Períodos Arqueano e Algonquiano. Nessa era ocorreu à
formação de grande parte das rochas que recobrem o planeta. Essa fase
foi marcada por muitas erupções vulcânicas e terremotos. No final
surgiram os primeiros seres vivos, nos fundos dos oceanos.
• Era
Primária ou Paleozóica – Se dividiu em Períodos Cambriano, Ordoviciano,
Siluriano, Devoniano, Carbonífero e Permiano. Durou mais de 380 milhões
de anos. Os peixes proliferaram nos mares, enquanto grandes florestas
cobriram boa parte do planeta.
• Era Secundária ou Mesozóica – Se
dividiu em Períodos Triássico, Jurássico e Cretáceo. Durou cerca de 140
milhões de anos. Em meio a terremotos e erupções vulcânicas, apareceram
répteis gigantescos, como os dinossauros e mais tarde, os primeiros
mamíferos e aves.
• Era Cenozóica – iniciou-se há cerca de 60 milhões
de anos, dividindo-se em dois períodos:
a) Período Terciário –
quando os continentes assumiram a forma que hoje possuem. Nesse período,
constituíram-se as grandes cordilheiras conhecidas atualmente
(Himalaia, Andes, Alpes, Montanhas Rochosas e outras) e surgiram animais
como o cavalo, o mamute e outros mamíferos.
b) Período Quaternário –
abrange o ultimo milhão de anos, quando extensas camadas de gelo se
formaram em torno do pólo norte, estendendo-se por grande parte da
América do Norte, da Europa e da Ásia. Nesse período, deu-se o
aparecimento do homem sobre a Terra.
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AS CAMADAS QUE COMPÕEM A TERRA
Durante
o período de formação da Terra o planeta foi atingido por inúmeros
meteoros de vários tamanhos, que elevaram substancialmente a temperatura
da superfície, formando um grande oceano de magma incandescente. Os
materiais mais pesados afundaram e formaram o NÚCLEO ou ENDOSFERA, os
mais leves ficaram próximos a superfície, formando uma grande camada
intermediária, conhecida como MANTO ou MESOSFERA e camada mais
superficial formada por silício, alumínio e magnésio, conhecida como
LITOSFERA ou CROSTA terrestre.
A crosta terrestre (LITOSFERA) pode
ser dividida em Crosta Continental Superior (também conhecida como SIAL
devido a sua formação por silício e alumínio) com aproximadamente de 15 a
25 km de espessura, a Crosta Continental Inferior (também conhecida por
SIMA devido sua formação por silício e magnésio) com aproximadamente 30
a 35 km, a Crosta Oceânica que é formada por uma camada basílica que
tem de 1 a 4 km de espessura e pela camada oceânica que tem cerca de 5 a
6 km de espessura.
Logo abaixo da litosfera, encontramos uma camada
intermediária entre a crosta e o manto, denominada ASTENOSFERA, camada
onde o material está quase sob estado de fusão e sobre o qual deslizam
as placas tectônicas. Mais interiormente a MESOSFERA, também chamada de
MANTO, podendo ser dividido em MANTO SUPERIOR e MANTO INFERIOR.
E a
2.900 Km de profundidade temos o NÚCLEO ou ENDOSFERA formado
essencialmente por níquel e ferro (por isso também denominado NIFE),
também dividido em NÚCLEO EXTERNO e NÚCLEO INTERNO.
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Através de investigações geofísicas
através da propagação de ondas sísmicas, revelaram algumas alterações
na velocidade dessas ondas indicando diferenças químicas entre uma
camada e outra, a chamadas descontinuidades. Assim entre a Litosfera e a
Astenosfera temos a descontinuidade de Mohorovicic e entre a Mesosfera e
a Endosfera a descontinuidade de Gutemberg.
A crosta é formada
por rochas e solos, podendo ser as rochas definidas como agrupamentos de
compostos químicos minerais. Solos são a parte exterior da crosta que
está em contato direto e indireto com os agentes naturais. Quanto à
origem, as rochas podem ser classificadas em magmáticas, sedimentares ou
metamórficas.
ROCHAS MAGMÁTICAS, CRISTALINAS OU IGNEAS
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ROCHA INTRUSIVA - GRANITO
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ROCHA EXTRUSIVA - BASALTO
•
Rochas ígneas, cristalinas ou magmáticas – formam-se pelo resfriamento e
solidificação dos minerais da crosta terrestre, que se encontram
derretidos no interior da Terra, ou seja, o magma. Como os minerais ao
passar do estado líquido para o sólido se agrupam, tendem a formar
cristais, são também chamadas de rochas cristalinas, podendo ser
classificadas de intrusivas ou plutônicas quando o magma se resfria
lentamente no interior da Terra (ex.: cristais e pedras preciosas), ou
extrusivas ou vulcânicas quando o magma se solidifica rapidamente na
superfície, expelido pelas erupções vulcânicas (ex.: basalto).
ROCHAS
METAMÓRFICAS
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• Rochas Metamórficas – são as que
resultam da transformação de outras rochas, pela ação do calor ou da
pressão do interior da Terra adquirindo outra estrutura. Essas
transformações acontecem devido a pressão ou temperatura muito elevadas
(ex.: mármore, gnaisse e ardósia).
ROCHAS SEDIMENTARES
IMAGEM 09 ROCHA SEDIMENTAR DETRÍTICA - ARENITO
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ROCHA SEDIMENTAR ORGÂNICA -
CALCARIO
Rochas Sedimentares – São as que se formam por
acumulação de materiais desgastados de outras rochas ou de restos de
vegetais ou animais, através da compactação de sedimentos provenientes
da erosão, do transporte e deposição de minerais (arenito e calcário).
Podem ser de compactação de resíduos de outras rochas denominadas
detrítica (arenito), orgânica (calcário e carvão) ou química
(estalagmites e estalactites), por exemplo.
PRINCIPAIS FORMAS DE
RELEVO
Dá-se o nome de relevo ao conjunto de formas da superfície
da Terra, resultante da atuação simultânea de dois fatores: os agentes
internos (abalos sísmicos e vulcanismo) que criam formas de relevo e os
agentes externos (intemperismo e erosão) que os transformam.
O relevo
terrestre apresenta uma grande variedade de formas, de primeira ou de
segunda ordem. Assim em um planalto encontramos vales e colinas. As
principais formas de relevo de primeira ordem são:
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• Montanhas – grandes elevações
naturais da superfície da Terra. Um conjunto de montanhas alinhadas
constitui uma serra ou cadeia e esta se for muito extensa e muito alta
recebe o nome de cordilheira.
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• Planaltos – áreas
elevadas e geralmente onduladas, que sofrem erosão constante. Ocorrem em
qualquer altitude, mas são freqüentes acima dos duzentos metros.
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• Planícies – áreas
geralmente planas, mais baixas que as formas vizinhas. Nas planícies
ocorre um fenômeno oposto a erosão, pois elas recebem e acumulam restos
de rochas trazidas de áreas próximas pela água ou pelo vento.
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• Depressões – Formas
de relevo bem mais baixas que as que estão a sua volta. Chamamos
depressão absoluta quando fica abaixo do nível do mar e depressão
relativa quando fica acima do nível do mar, mas muito abaixo das formas
ao seu redor.
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AS TRANSFORMAÇÕES DA CROSTA
TERRESTRE
A crosta terrestre movimenta-se sem parar diariamente.
Diariamente, os sismógrafos registram abalos sísmicos, sendo que a
maior parte deles, não é percebida por nós. No entanto alguns são
terríveis e abrem fendas no chão, estremecem casas e chegam mesmo a
derrubar prédios inteiros. Esses grandes abalos são conhecidos como
terremotos.
A litosfera é uma espécie de assoalho do planeta. Esse
assoalho é dividido em placas, mais ou menos como cacos de cerâmica não
cimentada. Essas placas são denominadas placas tectônicas e se deslocam
com freqüência devido a forças existente no interior da Terra.
Nos
limites dessa placas, tais forças provocam um movimento lateral que
causam os terremotos. Além disso, há pontos fracos por onde as rochas
quentes do interior, acabam escapando causando as erupções vulcânicas,
liberando o magma (lava) do interior do planeta.
O Brasil por se
encontrar inteiramente em cima e no meio de uma placa tectônica, possui
rochas estáveis e está livre de terremotos e erupções vulcânicas.
Além
desses fatores internos, também temos os fatores externos, causado pela
erosão, que é o desgaste da superfície terrestre pela ação de vários
agentes: São fatores externos:
• Erosão pluvial – causada pela chuva,
provocando o desgaste do solo através de enxurradas.
• Erosão
fluvial – causada pelas águas dos rios que escavam os leitos dos rios.
Quanto maior a velocidade das águas, mais intensa a ação erosiva.
•
Erosão eólica – causada pelo vento, porque transporta consigo partículas
de areia. O impacto dessas partículas sobre as rochas provoca a erosão.
•
Erosão glacial – causada pelas geleiras, que atua cavando depressões e
realizando um trabalho de aplainamento do relevo.
• Erosão marinha –
causada pelo mar, onde as ondas realizam um trabalho contínuo,
destruindo as rochas nos litorais.
• Erosão antropogenética – causada
pelo homem.
IMAGEM 16 Erosão do Vento(eólica)
IMAGEM 17 Erosão das Chuvas (pluvial)
IMAGEM 18 Erosão dos Rios (fluvial)
IMAGEM 19 Erosão Marinha
IMAGEM 20 Erosão Glacial (geleiras)
IMAGEM 21 Erosão Antropogênica (homem)
Temos
também a Acumulação que é um trabalho construtivo da erosão, para onde
são levados os sedimentos retirados e carregados pelas forças das águas
(chuva, rios, geleiras, mares e oceanos) e dos ventos, geralmente
depositando-os nas áreas mais baixas da superfície terrestre. Assim
aqueles agentes transportam esses sedimentos desgastados dos relevos
mais altos e depositam nas costas mais baixas do continente.
A ORIGEM
DOS CONTINENTES
A atual configuração dos continentes na superfície
da Terra, originou-se de um processo que resultou na fragmentação e no
afastamento das terras emersas a partir de um bloco único chamado
Pangéia.
Duas teorias que se complementam, procuram explicar este
processo, responsável pela formação do relevo terrestre e pelas
transformações da crosta terrestre.
TEORIA DA DERIVA DOS
CONTINENTES
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Segundo Wegener
originalmente havia uma única grande massa continental denominada
Pangéia, cercada por um único oceano, chamado Pantalassa.
Há 135
milhões de anos, o supercontinente começa a rachar e quebrar-se
sucessivamente. A primeira divisão formou-se dois continentes: a
Laurásia ao norte e Gondwana ao sul. A partir daí as divisões foram
ocorrendo até atingirem a configuração atual.
Wegener não conseguiu
provar todas as suas idéias, no entanto as maiores evidências eram as
identidades geológicas, de vida animal e vegetal existente entre os
continentes. Essas evidências apareciam entre América do Sul e a África,
entre a América do Sul e a Austrália, entre a Europa e a América do
Norte e entre a África e a Índia.
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TEORIA DAS PLACAS
TECTÔNICAS
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Na década de 1960, os
geólogos americanos Harry Hess e Robert Dietz, conseguiram explicar como
os continentes se moviam, depois da descoberta de que as rochas
situadas no centro do assoalho submarino são mais recentes do que as que
se encontram nas bordas dos continentes, concluindo que verdadeiras
esteiras rolantes na crosta oceânica são responsáveis pela movimentação
das placas tectônicas.
Ao longo das grandes cordilheiras submarinas,
chamadas de dorsais oceânicas, abrem-se fendas por onde passa o material
magmático, que após esfriar-se em contato com água fria, forma uma nova
crosta, causando a expansão do fundo do mar.
Segundo esta teoria, a
crosta terrestre está dividida em placas que flutuam sobre um mar
pastoso de lava fervente. As maiores placas tectônicas são: Americana
(que se divide em Placa Norte Americana e Sul Americana), do Pacífico,
da Antártida, Indo-australiana, Euro-asiática e a Africana. Existem
outras menores como a Nazca, a do Caribe, a de Cocos, a da Grécia, a
Arábica, a da Anatólia, a Iraniana e a das Filipinas.
Como vimos, os
continentes e oceanos movem-se, sendo que os continentes movimentam-se
cerca de um centímetro por ano e os oceanos formam e se expandem nesta
mesma velocidade, criando novas costas.
É justamente na região de
encontro entre uma placa e outra que ocorrem zonas de vulcanismo, abalos
sísmicos e as conseqüentes modificações no relevo terrestre. Por isso é
que as regiões mais sujeitas ao vulcanismo e terremotos como o Japão, a
Califórnia nos EUA, o México, sul e sudeste da Ásia, entre outras,
estão situadas nos limites e bordas das placas tectônicas. As áreas mais
estáveis, como o Brasil, localizam-se no interior e centro das placas,
longe de suas extremidades.
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ESTRUTURA GEOLÓGICA
Estrutura
geológica é o conjunto de diferentes rochas de um lugar e os vários
processos geológicos sofridos por elas e que dão aos terrenos desse
lugar uma característica própria. Temos três tipos básicos de estruturas
geológicas no planeta: escudos cristalinos, faixas orogênicas ou
dobramentos e bacias sedimentares.
ESCUDOS CRISTALINOS – São uma
estrutura geológica muito antiga que sofreram forte processo erosivo
apresentando-se desgastadas e baixas altitudes. Quando expostas à ação
dos agentes erosivos são chamadas de ESCUDOS CRISTALINOS, e quando estão
recobertas por sedimentos são denominados EMBASAMENTOS CRISTALINOS. São
exemplos de escudos cristalinos o Planalto das Guianas, o Planalto
Brasileiro, o Planalto Canadense, o Planalto Siberiano.
BACIAS
SEDIMENTARES – São estruturas geológicas que formadas por processos de
acumulação de sedimentos decorrentes do transporte de agentes externos
de formação do relevo (chuva, vento, rios, mares), ou seja, a erosão.
São exemplos de Bacias Sedimentares, as Planícies de todo o mundo.
FAIXAS
OROGÊNICAS OU DOBRAMENTOS – São estruturas geológicas produzidas por
movimentos internos da crosta terrestre, resultante de pressões
horizontais ou verticais do interior da Terra, dando origem assim as
Montanhas. Podem ser divididos em Dobramentos Antigos ou Dobramentos
Modernos, dependendo pela antiguidade de sua formação.
FATORES
INTERNOS QUE MODIFICAM O RELEVO
Como fatores internos que modificam o
relevo temos o Tectonismo, os Abalos Sísmicos e o Vulcanismo.
TECTONISMO
compreende todos os movimentos que deslocam e deformam as rochas que
constituem a crosta terrestre. Sua principal diferença dos abalos
sísmicos é que agem de forma lenta e prolongadamente na crosta
terrestre, de maneira pouco intensa. São responsáveis pelas dobras e
fraturas no relevo do planeta.
VULCANISMO compreende os fatos e
fenômenos geográficos que levam ao extravasamento do magma no interior
da Terra até a superfície, sendo que sua manifestação típica é o cone
vulcânico e o amontoado de pó, cinzas e lavas formadas pelas erupções.
ABALOS
SÍSMICOS – compreende os movimentos horizontais e verticais de grande
intensidade e curta duração, que deslocam e deformam a rochas que
constituem a crosta terrestre, provocando ondas vibratórias que se
espalham em várias direções, provocando a ruptura e acomodação da crosta
terrestre, causando os terremotos e maremotos. Ocorrem geralmente nas
regiões próximas as bordas das placas tectônicas.
Os limites das
placas tectônicas, ou seja, os pontos de encontro entre elas, estão em
movimento gerando em um tipo de atividade geológica. Assim os limites
das placas podem ser: Limites Convergentes e/ou Zonas de Subducção,
Limites Divergentes ou Cristas em Expansão e Limites Tangenciais ou
Transformantes.
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LIMITES CONVERGENTES E/OU
ZONAS DE SUBDUCÇÃO - são aquelas áreas onde as placas tectônicas
convergem (deslocam-se em direção uma da outra) e colidem entre si.
Quando de densidades diferentes (uma placa oceânica e outra continental)
a primeira mergulha por baixo da segunda denominado limite de
SUBDUCÇÃO. Temos também aquelas que apresentam mesma densidade (placa
continental e placa continental) e quando chocam-se dobram na superfície
enrugando formando as grandes cadeias montanhosas ou dobramentos na
superfície da Terra. Esse tipo de limite é denominado de ZONA DE
CONVERGÊNCIA.
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LIMITES DIVERGENTES OU
CRISTAS DE EXPANSÃO - nessas áreas as placas tectônicas estão em
processo de separação liberando o material magmático que escapa pelas
frestas abertas na litosfera no fundo dos oceanos, formando um novo
assoalho submarino (oceânico) e as Cordilheiras Meso-oceânicas
(montanhas submarinas).
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LIMITES
TRANSFORMANTES OU TANGENCIAIS – nessas áreas não há convergência ou
divergência entre as placas tectônicas, não havendo nem construção, nem
destruição da crosta terrestre, pois as placas deslizam horizontalmente
(paralelamente) ao lado da outra, formando uma linha conhecida como
falha de transformação, podendo causar grandes terremotos na superfície
terrestre.
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Os terremotos ocorrem
com bastante freqüência nos limites das placas tectônicas. Áreas como o
lado oeste da América do Sul estão sobre área de compressão de placas. O
lado oeste da África, por exemplo, está sobre o centro de uma placa e
os movimentos tectônicos não se manifestam. Os Alpes originaram-se da
colisão da placa da África com a da Europa. Há restos de crosta oceânica
ali, indicando que havia um oceano onde agora há uma cadeia de
montanhas. O mesmo acontece na região do Himalaia, causado pela colisão
das placas da Índia e da Ásia.
O ponto crucial para o desenvolvimento
da teoria da Deriva Continental, que na sua essência significa
movimentação dos continentes, ou ainda que as placas se movem, é que a
Terra não é estática.
• Há 400 milhões de anos havia o Pangéia, que
reunia todas as terras num único continente
• Há 60 milhões de anos a
Terra assume a atual conformação e posição dos continentes.
Atualmente,
a África e a América do Sul se afastam 7 cm por ano, ampliando a área
ocupada pelo oceano Atlântico. O mar Vermelho está se alargando. A
África migra na direção da Europa. A região nordeste da África está se
partindo.
Placa oceânica é o nome que designa as placas que se
encontram submersas pelos oceanos, enquanto placa continental é o nome
dado para designar as placas localizadas sob os continentes.
Existem
várias placas tectônicas de diferentes tamanhos, porém as mais
importantes são:
a) Placa Africana: Abrange todo o continente
africano e através de sua colisão com a placa Euroasiática surgiu o Mar
Mediterrâneo e o Vale do Rift;
b) Placa da Antártida: Abrange toda a
Antártida e a região austral dos oceanos;
c) Placa Euroasiática:
Abrange o continente europeu e asiático, exceto a Índia, Arábia e parte
da Sibéria. Inclui a parte oriental do Oceano Atlântico norte;
d)
Placa Norte-Americana: Abrange a América do Norte, parte ocidental do
Oceano Atlântico norte, uma parte do Oceano Glacial Ártico e parte da
Sibéria;
e) Placa Sul-Americana: Abrange a América do Sul e o leste
da Crista Oceânica do Atlântico;
f) Placa do Pacífico: Abrange a
maior parte do Oceano Pacífico e através de sua colisão com a Placa da
Antártida surgiu a Placa Pacífico-Antártica;
g) Placa
Indo-Australiana: Abrange a Placa Australiana e a Placa Indiana. Também
abrange grande parte do Oceano Índico e parte do Himalaia.
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É
importante ressaltar que este resumo é apenas para aprofundamento dos
estudos, não substituindo os textos do livro didático, nem as
explicações e anotações em sala de aula. Leia, anote as dúvidas e leve
para a sala de aula para maior entendimento da matéria. Bons estudos.
Prof.
Décio - Geografia
http://conexaogeografia.hdfree.com.br/estrutura_geologica.htm